Euro 2012: Considerações finais

Está por esta altura a terminar o Euro 2012, o vencedor? A Espanha, claro está. Aquela que é provavelmente a melhor selecção da história do futebol mostra mais uma vez que o trabalho de base, a cultura que tem sido potenciada faz toda a diferença seja em que competição for. E já nem vale a pena gastar os chavões de uma selecção pequena, uma selecção de posse, uma selecção em que o colectivo vale por tudo o resto. Ainda que não tão sublimes quanto na África do Sul os espanhóis voltam a vencer com qualidade reconhecida.

Um Euro muito interessante de acompanhar, tive pena do desfecho da selecção italiana, pois é a primeira "squadra azzura" que vi tentar um futebol diferente do tão conhecido "catenaccio", a classe e serenidade de  Buffon e Pirlo e as loucuras de Cassano e Balotelli mereciam uma final mais equilibrada.

Pelo meio a maior desilusão é claramente a Alemanha, que após tanto poderio não podia ter caído da forma que caiu, mas que provavelmente foi penalizada por uma gestão talvez demasiado confiante. E a maior surpresa tem de ser obviamente Portugal, a nossa selecção foi contra tudo e contra todos uma das melhores do Euro, Paulo Bento soube ultrapassar uma fase de grupos de "morte", encarar a passagem até à meia-final com superioridade e só caiu perante os espanhóis num jogo em que nos 90 minutos poderíamos ter vencido.

Fora isto gostei de outras selecções, a Rússia despertou muita curiosidade com um futebol bem interessante, a Polónia de Lewandowski e Kuba também e a Croácia de Slaven Bilic merecia talvez um pouco mais.

Mais tarde posto o meu onze deste Euro.

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