A época aproxima-se do fim, pelo menos nos campeonatos do Velho Continente, e já se pode tirar algumas elações de mais um ano de futebol mesmo ainda não havendo decisões nas duas maiores provas europeias. Por esses campeonatos fora os campeões já se figuram na linha da frente e poucas são as surpresas.
Por cá tudo na mesma, os «dragões» deram continuidade à sua supremacia, o tetra só vem confirmar que o FC Porto e a sua estrutura é muito superior aos dois rivais, a fragilidade económica e alguma instabilidade no balneário compromete claramente o Sporting que acabou por fazer uma época ao seu nível, na Luz vimos mais um “ano do título”, a desorganização benfiquista já desespera, cansa ver quem manda no Benfica esperar por mais um “milagre”, já está na hora de ter paciência e apostar em algo a longo prazo, pessoalmente pensava que seria este ano que algo iria começar, mas o final de época da equipa da Luz comprometeu claramente a continuidade de Quique Flores e o futuro é agora uma incógnita, mas deste assunto falaremos mais tarde.
Nos restantes campeonatos também pouco de novo se viu, em Espanha a luta entre Barça e Real deu vantagem aos catalães e se assim não o fosse o mundo podia acabar, tal foi a superioridade deste Barcelona de Pepe Guardiola, uma equipa fora do comum, ao nível do melhor futebol que já se viu e que trouxe um brilho especial a quem gosta de “bola”, o rival de Madrid protagonizou mais uma temporada aquém do esperado, mais uma vez se mostrou que “estrelas” não ganham títulos, mas ideias são ideias.
Em França terminou um ciclo, o Lyon depois de sete épocas consecutivas a vencer a Ligue 1, vai esperar agora pelo duelo entre marselheses e girondinos, neste momento Marselha e Bordéus estão empatados a setenta e um pontos, mas a equipa de Laurent Blanc tem um calendário mais favorável para as três derradeiras jornadas. Na Bundesliga tivemos um ano interessante com alguns talentos a apimentar o futebol germânico, depois do sensacional Hoffenheim, e da desilusão do Bayern de Ribery e Toni, o primeiro lugar ainda se disputa entre Wolfsburgo, Bayern Munique e Hertha de Berlim, sendo que muita coisa pode acontecer e já se começa a contar os golos, pois o empate pontual é uma realidade provável.
Em Itália tivemos um ano para esquecer, o Inter de Mourinho desiludiu, mas foi superior num campeonato cada vez mais triste, sem noção de espectáculo e onde dá pena ver tantas estrelas, foi um ano de muito pouco futebol onde apenas valeu a pena ver alguns jogadores, com destaque claro para Zlatan Ibrahimovic, um dos melhores do ano, para um senhor chamado Del Piero, para breves toques de classe no Milan de Kaká e Beckham, para o romantismo de Totti numa equipa que mostrou haver algum futebol em Itália e para alguns pormenores de Zarate na Lazio.
Resta-nos o campeonato Inglês e este não nos desilude, espectáculo, futebol de alto nível, equipas recheadas de grandes valores e uma cultura desportiva que serve de exemplo, o Man Utd com a vitória de hoje frente ao Wigan assegurou praticamente a conquista do título numa (outra) grande época dos pupilos de Alex Ferguson, cada vez mais aprecio a equipa de Manchester, por tudo o que ela representa, mantém uma dimensão invejável mas não é destruída pela pressão e mediatismo, tem estabilidade, o amor dos seus adeptos e respeito dos adversários, tem história e passado, mas sucesso no presente, aposta na sua formação e vê o futebol com base na continuidade. Mas ainda assim vimos um campeonato bem interessante e onde o bom futebol está sempre presente.
Temos ainda de esperar pelas finais europeias, principalmente pelo espectáculo de Roma, mas com mais um ano corrido vai ser interessante analisar como se movem algumas equipas no descanso, acredito nalgumas surpresas.
Por cá tudo na mesma, os «dragões» deram continuidade à sua supremacia, o tetra só vem confirmar que o FC Porto e a sua estrutura é muito superior aos dois rivais, a fragilidade económica e alguma instabilidade no balneário compromete claramente o Sporting que acabou por fazer uma época ao seu nível, na Luz vimos mais um “ano do título”, a desorganização benfiquista já desespera, cansa ver quem manda no Benfica esperar por mais um “milagre”, já está na hora de ter paciência e apostar em algo a longo prazo, pessoalmente pensava que seria este ano que algo iria começar, mas o final de época da equipa da Luz comprometeu claramente a continuidade de Quique Flores e o futuro é agora uma incógnita, mas deste assunto falaremos mais tarde.
Nos restantes campeonatos também pouco de novo se viu, em Espanha a luta entre Barça e Real deu vantagem aos catalães e se assim não o fosse o mundo podia acabar, tal foi a superioridade deste Barcelona de Pepe Guardiola, uma equipa fora do comum, ao nível do melhor futebol que já se viu e que trouxe um brilho especial a quem gosta de “bola”, o rival de Madrid protagonizou mais uma temporada aquém do esperado, mais uma vez se mostrou que “estrelas” não ganham títulos, mas ideias são ideias.
Em França terminou um ciclo, o Lyon depois de sete épocas consecutivas a vencer a Ligue 1, vai esperar agora pelo duelo entre marselheses e girondinos, neste momento Marselha e Bordéus estão empatados a setenta e um pontos, mas a equipa de Laurent Blanc tem um calendário mais favorável para as três derradeiras jornadas. Na Bundesliga tivemos um ano interessante com alguns talentos a apimentar o futebol germânico, depois do sensacional Hoffenheim, e da desilusão do Bayern de Ribery e Toni, o primeiro lugar ainda se disputa entre Wolfsburgo, Bayern Munique e Hertha de Berlim, sendo que muita coisa pode acontecer e já se começa a contar os golos, pois o empate pontual é uma realidade provável.
Em Itália tivemos um ano para esquecer, o Inter de Mourinho desiludiu, mas foi superior num campeonato cada vez mais triste, sem noção de espectáculo e onde dá pena ver tantas estrelas, foi um ano de muito pouco futebol onde apenas valeu a pena ver alguns jogadores, com destaque claro para Zlatan Ibrahimovic, um dos melhores do ano, para um senhor chamado Del Piero, para breves toques de classe no Milan de Kaká e Beckham, para o romantismo de Totti numa equipa que mostrou haver algum futebol em Itália e para alguns pormenores de Zarate na Lazio.
Resta-nos o campeonato Inglês e este não nos desilude, espectáculo, futebol de alto nível, equipas recheadas de grandes valores e uma cultura desportiva que serve de exemplo, o Man Utd com a vitória de hoje frente ao Wigan assegurou praticamente a conquista do título numa (outra) grande época dos pupilos de Alex Ferguson, cada vez mais aprecio a equipa de Manchester, por tudo o que ela representa, mantém uma dimensão invejável mas não é destruída pela pressão e mediatismo, tem estabilidade, o amor dos seus adeptos e respeito dos adversários, tem história e passado, mas sucesso no presente, aposta na sua formação e vê o futebol com base na continuidade. Mas ainda assim vimos um campeonato bem interessante e onde o bom futebol está sempre presente.
Temos ainda de esperar pelas finais europeias, principalmente pelo espectáculo de Roma, mas com mais um ano corrido vai ser interessante analisar como se movem algumas equipas no descanso, acredito nalgumas surpresas.
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